sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

II FLIPIRI Vêm aí...

A segunda festa Literaria de Pirenópolis acontece agora de 11 a 14 de março de 2010.
Acesse e tenha mais informaçoes...

http://www.pirenopolis.com.br/ExibeNoticia.jsp?pkNoticia=700

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Arte em Cabaça

Leia esta entrevista concedida com exclusividade para o Bau da Vovo, cedida por Sandra Maria de Carvalho Godinho, pirenopolina, artesã renomada que transforma simples cabaças em obras de arte. Quem vê suas peças não deixa de suspirar, são detalhes, cores, que tira qualquer um do serio. Essa incansável artesã, se destaca tanto pela simplicidade quanto pela elegância.


Aposentada pelo Tribunal de Justiça de Goiás, atualmente se encontra como uma das maiores conhecedoras dessa importante expressão. Sandra conta com o apoio dos três filhos e o marido, onde procura fazer escolhas de acordo com a sua refinada sensibilidade. O que dizer dessa mulher, super talentosa com uma mão fantástica para o trabalho.

Convido vocês a se encantarem com o trabalho de Sandra Carvalho.

Bau da Vovo: Como tudo começou? Como surgiu a Sandra Carvalho artista?

Sandra Carvalho: Eu costumo dizer que arte nasce na pessoa, a gente desenvolve ela com o tempo. Desde de o tempo em que eu estudava no colégio das irmãs carmelitas que percebia que tinha facilidades pra desenhar, criar, toda vida eu notava que tinha certo potencial pra arte. A arte é soberana, tem pessoas que tem dons, mas que fica adormecida. Eu acredito que com o contato humano, e a necessidade de se reiventar, nos inspira a buscar potencialidades que já está em nós. Entao comecei com vários tipos de trabalhos, como bijouterias, macramê, tela... Foi então que pensei, vou experimentar fazer cabaça, penso que quando acreditamos na essência , isso nos torna capaz. A partir daí tive algumas orientações, e então deslanchei. Eu amo criar minhas peças, idealizar, eu sou minha própria censura.

BV: Quais materiais e equipamentos você costuma utilizar?

SC: Utilizo cabaças tratadas e abertas, a base faço de madeira, utilizo adereços como fita, chapéu de palha, o durepox uso para os cabelos, cetim para as flores, as predarias, os brincos, tinta acrilex, não gosto de tinta brilhante, sempre tinta fosca e finalizo com o verniz. Cada peça tem uma novidade que posso agregar como os vestimentas das pessoas.

BV: Onde você busca inspiração?

SC: Quando você está artesã a gente passa a ser mais observadora, incorpora idéias ao trabalho sem ser cópias, com identidade. Por exemplo, eu só me limitava a linhas de bonecas, quando surgiu o artesanato goiazes, fui desafiada para fazer o mascarado, sai da minha linha de boneca, mas fazendo os mascarados percebi que evidenciaria a cultura de Pirenópolis e assim eu traria o resgate da nossa cultura. Posteriormente fora do projeto, pensei se criei os mascarados porque não as pastorinhas, que é um auto natalino da festa do Divino, onde conta o nascimento de cristo. Como eu já havia participado como pastorinha, me empolguei e então criei elas.

BV: Você tem um atelier ou compartilha espaços da casa para suas criações?

SC: Compartilho o espaço da casa, a família, filhos e maridos, colaboram na preparação das peças, no caso dos cabelos das negas malucas, meus filhos os fazem com mais facilidade, o inicio das pinturas conta com a colaboração do meu marido, e assim com a participação de todos consigo atingir melhor a qualidade das minhas peças.

BV: Quais características que você consideram essenciais para considerar o resultado final como um bom trabalho?

SC: Acabamento é primordial no trabalho, eu vendo qualidade e não quantidade. Eu poderia fazer o dobro de peça, daí eu tiraria a qualidade. O gratificante são as amizades que faço, as pessoas que passam pela sua vida, o reconhecimento pessoal pela sua criação, pois faço com tanto amor, satisfação. O olhos das minhas bonecas são grandes, vivos, firmes, talvez elas retratam eu mesma, perseverança, olhar firme, cada um diferente, mas todas com expressão do olho vivo. A fisionomia tem que casar, e daí refaço varias vezes até chegar no ponto.

BV: Como suas peças chegaram às pessoas?

SC: Eu vendi peças para as pousadas decorarem seus ambientes, fiz exposições no hotel pireneus, fui deixando meus cartões, as pessoas me encontraram pelo cartão. Tenho também um blog www.sandracarvalho.blogspot.com , mas o que mesmo faz a diferença é o boca a boca. Participei numa exposição no Piar 21 em Brasilia, em Goiânia na Casa Cor no Liceu, devargazinho vou divulgando e atingindo o publico em geral.

BV: Porque você acredita ter o Baú da Vovo como parceira?

SC: Primeiramente identifiquei com o ser humano, eu acredito na empatia, em tudo que vai à vida. Fui à loja, achei muito bonita, e notei que o baú quer valorizar o artesão local. O Baú da Vovo é mais voltado para a valorização do artista local. Tem a tendência a preservar a cultura, por isso eu acredito nessa parceria.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mente criativa

Com uma boa dose de sensibilidade e emoção que depositam em cada tarefa, RENATA AKASHI esta abrangendo suas criações, e hoje produz bolsas, sandálias, móbiles e as incríveis vassourinhas. Sua criatividade não há limite, Renata usa um pouco de tudo, além de misturar diversas técnicas.
Suas bolsas por exemplo, são utilizados tecidos de diversas cores e feitios, fitas, botões, feltro, enfim, tudo que é do gênero, alem claro das pimentas, maças, aboboras, alhos, feitos um a um por ela em parceria com profissionais da área de costura da cidade de Pirenopolis.
“No início eram simples, muita coisa eu nem sabia fazer, mas com tempo e paciência fui aprendendo e hoje produzo peças exclusivas, com qualidade e acabamento impecáveis”. Afirma Renata que chega a dedicar o dia inteiro ao trabalho, para atender toda a demanda.
Criar, modelar, costurar, acabamentos finais, bordados, enfeites tudo o que essa artesã enxerga que possa produzir ela faz, não há limites para sua criativa. Peças vão surgindo e vão sendo feitas à mão, obtendo assim uma exclusividade, cada uma tem o seu momento, a sua história, a sua inspiração, portanto são únicas.
No caso das vassouras, Renata procurou se inspirar nos livros, que remetem as vassouras como símbolo de limpeza do ambiente. A partir disso, a artesã criou, abobrinhas, pimentas, sal grosso, maças, cada um com seu significado, além das rendas e do cetim que dão uma sofisticação nas vassourinhas.
É uma graça, venha conferir !!!

Tai Dai Brasil

Em busca de um estilo no vestir, associada com a idéia de libertação, o casal Renata Akashi e Lizandro Soares encontraram na moda Tai Daí, técnica de amarrações no tecido, que nasceu na década de 70 com os movimentos hippies uma maneira de expressar suas capacidades criativas e produtivas como forma de trabalho.
O casal iniciou-se em 2000 com o tingimento e combinações de todas as cores, com métodos simples de tai daí. Com o tempo foram aperfeiçoando e descobrindo que não era apenas uma fonte de renda, e sim o estilo deles, e claro o prazer que essa arte proporcionava. “A arte Tai Daí na realidade começou dentro do nosso coração, cada trabalho finalizado é muito gratificante.” Afirma Renata, que há dez anos, produz tai Daí.
O diferencial das peças da marca Tai Daí Brasil, está nos cortes das roupas, na modelagem, nas novas tintas e principalmente nas técnicas exclusivas, onde chegam a utilizar cerca de 7 cores em cada peça. Outro fator preponderante que interfere na qualidade do produto é a forma de tingimento. Lizandro produz peça por peça no fogão a lenha, além de ser um modo mais pratico, a temperatura adquirida nesse fogão possibilita que as cores tenham uma melhor fixação.
O casal roda todo ano com a Tai Daí Brasil por São Jorge, na Chapada dos Veadeiros, Olhos D’Água e no FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental) na cidade de Goiás. Há dois anos morando em Pirenópolis, Renata e Lizandro abriram a loja Tai Daí Brasil, na rua Rui do Bonfim.
No Bau da Vovo, a Tai Daí Brasil também se faz presente, aqui você encontra todas as novidades como vestidos, batas, saruel, camisetas, enfim cada peça é única, o trabalho é manual, criativo, com qualidade de acabamento e harmonia nas cores e nos materiais.